Utilização dos recursos hídricos no estado de São Paulo



Os rios têm grande importância para as populações desde os mais remotos tempos, pois deles se obtêm água para consumo, irrigação para plantações, manancial de alimentos (peixes), vias naturais de circulação de embarcações para transportar pessoas e mercadorias, além da utilização de suas águas para a produção de energia elétrica.

Vamos conhecer a utilização dos rios da Bacia do Tietê.

Na bacia hidrográfica do Tietê, estão localizadas grandes represas construídas com diferentes finalidades como: geração de energia, abastecimento de água, controle da vazão do rio, bem como a utilização na agricultura nas indústrias.


Represa de Guarapiranga. Atualmente é utilizada para abastecimento da região metropolitana de São Paulo


 Represa de Guarapiranga. Atualmente é utilizada para abastecimento da região metropolitana de São Paulo

Represa de Guarapiranga. Atualmente é utilizada para abastecimento da região metropolitana de São Paulo, e também para atividades de lazer e controle da vazão do rio Tietê.



Os rios que correm em terreno de planaltos são chamados de rios de planaltos e são ótimos para a construção de hidrelétricas, por isso quando as águas do rio Tietê atingem, principalmente, o Planalto Ocidental, em que as águas correm mais rapidamente em virtude do relevo, foram construídas usinas hidrelétricas para geração de energia como: Barragem de Pirapora do Bom Jesus, Barragem de Ibitinga, Barragem de Barra Bonita, Barragem Três Irmãos, entre outras.


Barragem de Barra Bonita.


 Barragem de Barra Bonita.

Barragem de Barra Bonita.



Atividades de lazer e turismo são encontradas ao longo do rio Tietê, principalmente nas áreas em que suas águas foram represadas, como no município de Barra Bonita, de onde saem passeios de barco até o encontro com o rio Piracicaba, um dos afluentes do Tietê.


Estância turística. Barra Bonita (SP).


 Estância turística. Barra Bonita (SP).

Estância turística. Barra Bonita (SP).



Outra utilização muito importante dos rios é a navegação.

O rio Tietê é um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo desde a época dos bandeirantes – homens valentes, do princípio da colonização do Brasil que saíam de São Paulo e São Vicente e se embrenhavam pelo interior para capturar indígenas e procurar minas de ouro.

Atualmente, a Hidrovia Tietê-Paraná permite a navegação e o transporte da produção agrícola da região. Essa hidrovia liga os cinco estados produtores de soja do país: São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Só no trecho paulista são 800 km de vias navegáveis, além de reservatórios, barragens, pontes, estaleiros e terminais de cargas.

No estado de São Paulo foram construídos 30 terminais de cargas intermodais (rodovias, ferrovias, hidrovia), o que torna bem mais econômico o custo com o transporte.

Mas para tornar o rio navegável foi necessário construir um sistema de eclusas, que servem para viabilizar a passagem das embarcações nos desníveis das muitas represas existentes ao longo do rio Tietê.

Conhecer as características da bacia hidrográfica da região em que vivemos é importante para entender, compreender e desenvolver atitudes positivas de sustentabilidade para toda a comunidade.


Barcaça vazia na entrada da eclusa da barragem da usina de Bariri.


  Barcaça vazia na entrada da eclusa da barragem da usina de Bariri. Hidrovia Tietê-Paraná – Usina Hidrelétrica Álvaro Souza Lima. Bariri (SP).

Barcaça vazia na entrada da eclusa da barragem da usina de Bariri. Hidrovia Tietê-Paraná – Usina Hidrelétrica Álvaro Souza Lima. Bariri (SP).